Gilson Monteiro - Repórter
Há três anos tentando se reunir com o prefeito para discutir a implantação de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC), engavetado há dois anos, os servidores públicos municipais da Educação da cidade de Palestina, sertão de Alagoas, podem cruzar os braços a partir da próxima segunda-feira (18). O prazo estabelecido por um ofício enviado pelo núcleo do Sinteal da região para que o prefeito José Alcântara Júnior (PP) recebam os servidores termina hoje (sexta-feira), mas caso isso não aconteça, o indicativo de greve já seria votado numa assembleia marcada para a próxima segunda-feira.
"Há três anos que os trabalhadores da Educação tentam uma reunião com o prefeito, e ele nunca nos atendeu. Enviamos 15 ofícios reinvidicando essas reuniões, e não obtivemos nenhum retorno. O prefeito não gosta de trabalhador", reclama o vice-presidente de núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal) da 8ª região, João Jorge Melo de Farias.
O sindicalista diz ainda que há professores no município que ainda recebem um salário mínimo. "Ele [o prefeito] não reajustou os salários de acordo com a lei. Tem trabalhador aqui que ainda recebe um salário mínimo. Se o prefeito não atender ao chamado dos trabalhadores todo o serviço público de Educação de Palestina vai parar a partir da próxima segunda", diz Farias.
A previsão é que um grupo de trabalhadores participem de sessão de hoje da Câmara Municipal para fazer pressão, considerando que o projeto de lei que cria o PCC tramita no Poder Legislativo desde fevereiro.
"Só tem um vereador da Comissão de Educação que defende a categoria. O projeto está parado na Comissão", diz o representante do Sinteal.
O vereador citado por João Jorge Farias é Cláudio da Silva, o Cláudio Cabudo, que disse já ter feito cobranças, mas até agora não conseguiu sucesso. "O PCC está na Casa desde 29 de fevereiro e sequer foi lido. Falta consciência do gestor para que possamos levar esse projeto à frente, pois os servidores já não aguentam mais esperar", diz o vereador.
O prefeito José Alcântara não atendeu as ligações da reportagem de O JORNAL. O presidente da Câmara, vereador Alberto Barbosa (PT do B), diz que o projeto deve ser lido na sessão desta sexta, e possivelmente votado na próxima semana.
"Estava de licença, fazendo um tratamento de saúde, e agora estou voltando. Mas a Câmara não está de recesso e iremos ler o projeto de lei na sessão de amanhã [hoje] e votá-lo na semana que vem", disse o vereador.
LDO
Hoje a sessão da Câmara Municipal de Palestina também deve ter pressões para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que trata as metas para as despesas do próximo exercício financeiro.
nós cidadões palestinenses não merecemos isso os educadores precisam de salarios dignos para poder transmitir uma educaçâo de qualidade quem mais sofre com isso? os alunos,e oque os alunos representar?os alunos é o futuro da humanidade, mais como atual prefeito não pensa do modo socialista e sim capitalista ou seja não pensa na sociedade mais "somente nele"
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