domingo, 29 de janeiro de 2012

Professores de Palestina cobram atrasados da Prefeitura

O defensor público Hugo Bezerra participou da assembléia da categoria e disse que poderá pedir na Justiça sequestro de bens para garantir valores atrasados, aos professores de Palestina.

Por redação

Servidores municipais da educação do município sertanejo de Palestina realizaram nesta quinta-feira (19) uma assembléia no sentido de cobrar da administração municipal direitos, os quais, segundo a classe, deixaram de ser cumpridos pelo atual gestor.

Organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), o movimento contou com a participação do vice-presidente do núcleo regional do Sinteal, João Jorge de Farias, do defensor público estadual Hugo Bezerra de Oliveira, bem como de professores de outros municípios.

Na pauta de reivindicação constava: retroativo desde março, rateio referente ao ano de 2011, implantação do conselho do Fundeb, enquadramento do pessoal do apoio e Implantação do conselho do IASPAL (Instituto de Previdência e Seguridade do Servidores Publico do Município de Palestina).

De acordo com a comissão organizadora, o evento teve uma participação satisfatória dos profissionais em educação do Município. “Mesmo com a circulação de um documento na noite de ontem (18), enviado pelo gestor, com o objetivo esvaziar o movimento, o qual dizia que quem assinasse receberia o retroativo em três vezes, os colegas participaram”, disse o professor Damião Nogueira.

Segundo a comissão, durante o evento nenhum secretário municipal se encontrava da cidade. “Assim que iniciamos o movimento a secretária de educação se ausentou do município”, disse Damião, membro da comissão.

O defensor público Hugo Bezerra fez uso da palavra e citou, além de outros problemas existentes em Palestina, a falta de respeito com o patrimônio público. Ainda de acordo com a comissão do evento, dezesseis ofícios foram enviados à administração municipal, sem que houvesse uma resposta. Diante dessa postura, o defensor público do Estado disse que deverá entrar na Justiça com um processo de sequestro de bens do Município, no sentido de garantir o pagamento do retroativo, refente ao ano de 2011, a que têm direito os professores de Palestina.

Acesse o link desta reportagem: http://www.alagoasnanet.com.br/portal/?pg=noticia&id=4793

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